"A Europa tem de se encarregar do problema da migração e de lutar contra aqueles que usam o dinheiro para fins criminais", disse, em uma conferência de imprensa conjunta com Akufo-Addo, na capital ganesa, Acra. "Temos de criar uma situação mutuamente benéfica", apontou a alemã.
A líder da Alemanha salientou o importante papel que o Gana desempenha na África Ocidental, e explicou que o país fará o que puder para melhorar as condições que obrigam as pessoas a se expor a viagens perigosas até a Europa.
Merkel destacou que ajudará, por meio de bolsas de estudos, os imigrantes legais ganeses na Alemanha. Por sua vez, o presidente do Gana admitiu que o problema do desemprego jovem é o que leva à busca de emprego em outros lugares.
A crise migratória, o desejo de "abrir vias a uma imigração legal e regulada" e as "perspectivas econômicas" nos países africanos com "governos eleitos democraticamente" estão marcando a viagem da chanceler.
O Gana é a segunda parada na viagem de Merkel, que a levou a Dacar, no Senegal, e que prossegue sexta-feira até a Nigéria, último país a ser visitado por ela. Na Nigéria, Merkel visitará a sede da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e irá se reunir com o presidente nigeriano, Muhammadu Buhari. Com informações da Lusa.
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