De acordo com a autoridade policial, após a tentativa de homicídio durante uma briga entre os cunhados, a vítima passou 20 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Pronto-Socorro Doutor Aristóteles Platão Bezerra de Araújo, na zona leste da capital. Segundo o delegado, na época, um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado pela esposa da vítima, que é irmã de Geovane, comunicando caso de latrocínio, a pedido do companheiro, para que ele pudesse ser indenizado pela empresa onde trabalha, pois alegaria acidente de trabalho.
“O acordo resultou no registro de um suposto latrocínio, beneficiando a vítima, que poderia requerer direitos trabalhistas, uma vez que caracterizaria acidente de trabalho e ele acabaria ganhando com a situação. Já Geovane se livraria da autoria do crime. No entanto, o acordo não deu certo e Geovane nos procurou para contar a verdadeira versão do crime. Além disso, temos provas, como troca de mensagens entre os três, que confirmam o que realmente aconteceu”, explicou Mozer.
Conforme o delegado, a após a expedição do mandado de prisão pelo juiz Mauro Moraes Antony, da 3ª Vara do Tribunal do Júri, Geovane foi preso por policiais civis do 30º DIP na manhã da última segunda-feira (11/02), na casa onde ele morava, situada na rua Luís Montenegro, bairro Jorge Teixeira, zona leste da capital. Em depoimento, ele confirmou a tentativa de latrocínio contra o industriário.
Indiciamento - Geovane foi indiciado por homicídio qualificado tentado. Ao término dos procedimentos cabíveis, ele será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde deverá ficar à disposição da Justiça. Já o industriário e a mulher dele serão indiciados por falsa comunicação de crime e responderão pelo delito em liberdade.
Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM
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