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Prefeitura fortalece luta antimanicomial com sensibilização sobre o tema em Manaus

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Para contribuir para a construção de uma visão mais acolhedora da sociedade em relação às pessoas com transtorno psíquico, a Prefeitura de Manaus realizou, nesta quarta-feira, 18/5, Dia Nacional da Luta Antimanicomial, uma série de atividades em seus Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Ao longo desta semana essas unidades de saúde desenvolvem uma programação voltada a esta temática, para reforçar a luta contra o preconceito.

Para o secretário municipal de Saúde, Djalma Coelho, a data é oportuna para reforçar a concepção de que a pessoa que está em sofrimento mental tem o direito de ser cuidada em liberdade.

“Embora tenhamos avançado muito em relação ao tratamento humanizado, ainda persiste aquela ideia de que o isolamento é a melhor alternativa. O dia de hoje é uma forma de todos os envolvidos lembrarem que esses usuários têm direitos que precisam ser respeitados”, acentua.

A programação desenvolvida nos Caps até sexta-feira, 20/5, contempla rodas de conversa, atividades recreativas, exibição de filmes explorando a temática da luta antimanicomial e distribuição de folhetos para orientar a população sobre os transtornos psíquicos.

A gerente da Rede de Atenção Psicossocial da Semsa, Efthimia Haidos, acrescenta que a data é uma estratégia importante de mobilização dos profissionais e trabalhadores da saúde para sensibilizar a sociedade sobre os direitos à assistência à saúde e cuidados específicos para os usuários em sofrimento psíquico, em liberdade, objetivo principal da luta antimanicomial.

“Além de garantir o direito das pessoas que sofrem com transtorno mental, a mobilização enfatiza o cuidado humanizado em seu território, longe da exclusão. Os manicômios não curam, na verdade eles nunca serviram para curar. Eles servem para excluir”.

Ao ser indagada sobre como apoiar o movimento, ela sinaliza que um bom começo para a quebra de preconceitos passa pelo reconhecimento de que o transtorno mental pode acometer qualquer pessoa, de qualquer idade e classe social.

“Em qualquer fase da vida você pode ter um adoecimento psíquico e assim como uma pessoa que tem um problema cardíaco ou renal, que tem que ser atendida em uma unidade de saúde, as pessoas que estão em sofrimento psíquico também precisam ser acolhidas”.

Texto – Tânia Brandão / Semsa

Foto – Divulgação / Semsa

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